Artigo por Patrícia Lino – Nutricionista Casa Durval Paiva – CRN 35921
A alimentação desempenha um papel fundamental no tratamento em Oncologia. A dieta adequada contribui para o fortalecimento do sistema imunológico, manutenção do peso corporal, melhoria da qualidade de vida e, até mesmo, na resposta ao tratamento do câncer, tornando o organismo mais preparado para combater as células cancerígenas e infecções associadas ao tratamento (INCA, 2021).
Receber um diagnóstico de câncer e passar por tratamentos intensos, pode gerar uma série de preocupações, medos e incertezas, entre esses sentimentos, destacamos a ansiedade. Ela pode se manifestar de diferentes formas, como ataques de pânico, medo constante, preocupação excessiva, dificuldade em relaxar, distúrbios do sono, irritabilidade, mudanças no comportamento alimentar, entre outras manifestações, dependendo de cada indivíduo (SILVA et al. 2021).
Criança e adolescentes com câncer apresentam riscos nutricionais, devido a uma série de alterações metabólicas, que o paciente é acometido, durante o tratamento, em virtude da patologia (INCA, 2016). Concomitante com o quadro nutricional, o estado emocional também sofre alterações metabólicas, deste modo, favorecendo o surgimento dos sintomas de ansiedade e depressão (SILVA et al. 2021).
As mudanças no padrão alimentar, nos últimos anos, com a substituição dos alimentos in natura e minimamente processados (arroz, feijão, mandioca, frutas e legumes), por alimentos industrializados, sobrevêm o aumento de doenças associadas à alimentação (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). Dessa forma, destaca-se a importância da ingestão de alimentos ricos em nutrientes, minerais, carboidratos, fibras e proteínas, que auxiliam no tratamento do câncer, aumentando as defesas naturais do corpo e aprimorando o manejo do tratamento, em consequência, melhorando a qualidade de vida do paciente.
Conclui-se, que uma boa alimentação ajuda a manter as necessidades energéticas e nutricionais, mantendo uma boa condição de saúde mental.