SESI Escola RN é referência nacional no uso da plataforma Letrus para prática de redação

A SESI Escola Rio Grande do Norte é considerada ‘Referência Letrus’, tendo conquistado, através de suas unidades de São Gonçalo do Amarante (SGA), Macau e Mossoró excelente desempenho no ranking da plataforma para prática de redação. Ao todo, foram cinco primeiros lugares no âmbito do Ensino Médio (EM) e Ensino Fundamental (EF). Sendo primeiro lugar em Engajamento Geral, primeiro lugar em Engajamento (9EF a 3EM), primeiro lugar em Engajamento (6EF a 8 EF), primeiro lugar em nota na Grade Enem (9EF a 3EM), e primeiro lugar em nota na Grade Única (6EF a 8EF).

“Eu sei que esse resultado é fruto do trabalho dos profissionais da educação e da dedicação dos professores, de incentivar a prática da escrita”, comemora o superintendente do Serviço Social da Indústria, Juliano Martins, que anunciou o resultado em sua apresentação durante visita de gestores do Sistema FIERN realizada ao interior do Estado.

De acordo com o professor que coordena as Oficinas de Redação da SESI Escola, Fernando Laerty Ferreira da Silva Pedro, a Letrus é uma plataforma de correção de gêneros textuais a partir de inteligência artificial, o que permite ao professor e ao aluno a exploração de diversos temas de redação.

“A Letrus é utilizada no departamento regional do Rio Grande do Norte desde 2022 e é muito mais do que uma inteligência artificial responsável por corrigir redações. Além de proporcionar uma correção em segundos, os alunos enviam na plataforma as suas redações e na sequência já recebem os resultados, os feedbacks, o que pode melhorar, quais são os pontos de atenção. Há toda uma jornada de aprendizado que eles seguem”, explica.

O professor detalha que as jornadas, as chamadas “trilhas”, correspondem à pré-escrita. “Eles recebem textos motivadores para orientar a discussão do tema. De alguns questionários, algumas atividades, criam alguns pequenos textos, depois disso submetem a redação na plataforma, e então se tem a pós-escrita, que seria a avaliação que a Inteligência Artificial faz da redação”, acrescenta.

A correção segue os parâmetros do Enem e há também na plataforma dicas, orientações quanto a erros ortográficos e quais desvios não só gramaticais.“Além do atendimento que o programa Letrus faz em relação aos alunos de 9ª ano do Ensino fundamental a 3ª série do Ensino Médio, nós também temos a produção dos alunos de 6º a 8º anos. E, diferentemente das produções que ocorrem do 9ª a 3ª série, estes alunos do 6º a 8º produzem diversos gêneros textuais, como conto, crônica, resenha, notícia, para justamente desenvolver as competências atinentes a essas faixas etárias”, explica o professor.

“Então, todos os alunos do 6º ano a 3ª série que são atendidos pelo programa, são orientados através de trilhas, trilha diagnóstica, trilha de competência, ou seja, etapas de uma jornada para que, no final haja esse produto, essa redação”, informa Laerty.

Apesar da possibilidade de os alunos terem autonomia para produzir as redações, essas produções não aconteceriam sem o monitoramento dos professores da SESI Escola. Professores de Língua Portuguesa estão por trás do processo.

“Os professores acompanham as produções debatendo os temas em salas de aula antes de permitirem que os alunos façam as trilhas pedagógicas propostas pelo programa Letrus. Os professores também disponibilizam materiais contando repertórios socioculturais, dão sugestões pensando no texto atrativo, de quais causas motivam os temas, quais são as principais propostas, e que agentes poderiam resolver situações, problemas apresentados nas produções textuais.

“Hoje, graças a esses resultados motivados pelas produções dos nossos alunos, pela orientação dos professores de Língua Portuguesa, que acompanharam todo o processo, pelo olhar atento e apoio das supervisoras e por todo o suporte material e imaterial dos diretores de gerência de Educação, somos o departamento regional de referência quanto à aplicação do programa Letrus”, afirma. “Vale mencionar que no ano passado também conseguimos cinco destaques, com exceção do destaque em relação à média de notas. No ano passado, nós ficamos em termos de nota na grade única correspondente às turmas de sexto a oitavo anos, ficamos em terceiro lugar e, neste ano, conseguimos os 5 destaques em primeiro lugar”, destaca o professor.

O professor Fernando Laerty é o interlocutor pedagógico do programa em todo Rio Grande do Norte. Para além do suporte dos professores de português, que acompanhavam de perto as produções, a SESI Escola mantém um suporte intelectual pedagógico, no qual ele faz o acompanhamento das três unidades a cada produção textual.

“Temos o suporte das supervisoras em situações que os professores não conseguiam alcançar esse engajamento, sobretudo dos diretores e da gerente executiva de educação do SESI, Karenine Medina, que acompanha todo o processo, que dá ferramentas para permitir chegar aonde chegamos. Ter toda essa equipe por trás garantiu mais uma vez o resultado de excelência”, complementa.