Por Isabelle Medeiros Resende – Farmacêutico Casa Durval Paiva
A atenção farmacêutica é realizada pelo farmacêutico que vai orientar os acompanhantes e os pacientes sobre o horário correto das medicações para o sucesso do tratamento, evitando, assim, problemas relacionados aos medicamentos. Os problemas relacionados aos medicamentos (PRM) são definidos como “qualquer evento indesejável no paciente, que envolva o tratamento farmacológico e que interfere real ou potencialmente com um resultado desejado no paciente”.
Para o resultado esperado do tratamento, é necessário o acompanhamento das medicações. A efetividade do tratamento passa a ter o farmacêutico como um dos responsáveis, pois ele orienta de maneira que facilita a adesão ao tratamento.
Nesse contexto, o farmacêutico passa informações para a eficácia do tratamento. Dentre elas, a quantidade do medicamento que deve ser tomada, na hora correta e nos dias corretos, em caso de esquecimento, deve ser tomado assim que lembrado e fazer o ajuste do horário para a próxima tomada; o paciente sempre deve tomar o medicamento, mesmo que tenha dificuldade de engolir, no caso das crianças; nunca interromper o tratamento sem autorização médica; não tomar a dosagem além da prescrita, dentre outros.
No setor de farmácia da Casa Durval Paiva, o farmacêutico é o responsável pela aquisição, dispensação das medicações e orientações sobre a medicação, que será utilizada durante o tratamento. Inicialmente, o risco da doença parece deixar os acompanhantes e pacientes cientes da importância do tratamento, contudo, a medida em que o paciente vai melhorando, nota-se que, no retorno ao dispensário de medicamentos, acontece, em alguns casos, o relato dos acompanhantes de não estar medicando na hora correta.
Por esse motivo, o farmacêutico, além da dispensação dos medicamentos, faz todo o acompanhamento, monitorando e orientando, para evitar algum problema relacionado ao erro nas dosagens, interações medicamentosas ou até uma possível recaída, por falta da medicação. Em caso de acompanhantes que não sabem ler, utilizam-se tabelas lúdicas para melhor compreensão do tratamento.