Oito em cada dez brasileiros têm alguma frequência de compras online e quase metade (49%) realiza até uma compra por mês. Os dados são do mais recente levantamento feito pelo Instituto Affare em parceria com a Escola de Negócios StartSe e fazem parte de uma iniciativa para mapear e educar sobre tecnologia no mercado brasileiro.
O estudo abordou o perfil e preferências do consumidor de todas as regiões do Brasil em sites de lojas brasileiras e lojas de produtos “da China”. A referência se dá pelo termo popular para produtos internacionais com preços mais baixos, mesmo que algumas das lojas virtuais muito populares no Brasil não sejam chinesas.
A pesquisa constatou que 85% dos entrevistados fazem ou já fizeram compras online. O meio digital passa segurança para a maior parte dos consumidores. 67% dos respondentes afirmaram confiar no ambiente virtual para compras online. 33% dos entrevistados apontaram a preferência por adquirir eletrônicos e 73% preferem sites de lojas brasileiras.
Ainda sobre o perfil do consumidor, os dados do levantamento Affare/Startse apontaram que os homens (51%) utilizam o e-commerce com mais frequência que as mulheres (47%) ao comprar pelo menos uma vez por mês. A faixa etária entre 25 e 44 anos, média de 20% dos entrevistados, é a que faz mais compras semanais.
Quanto ao consumo por região do país, Centro-Oeste (81%) e Sul (73%) demonstram mais confiança no ambiente virtual. Os eletrônicos são, no geral, os bens de consumo preferidos em compras online. 33% dos entrevistados optam por buscar ofertas, mas enquanto os entrevistados do Centro-Oeste (31%) indicam preferir comprar roupas e calçados; Nordeste (40%) e Sudeste (37%) se destacam pela preferência para eletrônicos.
A pesquisa também abordou as vantagens em sites de lojas da China. 27% dos entrevistados afirmaram que de alguma forma fizeram ou preferem comprar produtos de origem internacional. Para 62%, o preço é a principal vantagem.
Quando perguntados sobre a possibilidade de aumento de imposto para compras em sites de lojas da China, 90% afirmaram que não comprariam caso os preços sofram reajustes devido à taxação, opinião comum em todos os segmentos.
“Os dados trazem um panorama que pode contribuir para os diversos comércios que utilizam as plataformas online. Conhecendo o perfil do consumidor, desejos, comportamento e preferências para compras, os sistemas podem estar mais direcionados para o público que se pretende atrair”, explica João Araújo, sócio fundador do Instituto Affare.
A Pesquisa:
O levantamento feito pelo Instituto Affare foi realizado no mês de maio, através de contatos telefônicos em todo território nacional utilizando a técnica de amostra aleatória simples. Foram realizadas 403 entrevistas com homens e mulheres acima de 16 anos. A margem de erro para esse estudo é de 5 %, com intervalo de confiança de 95,5%.
O Instituto Affare apresenta uma ferramenta rápida e acessível para levantamentos de mercado e eleitorais. A empresa faz parte do Grupo Interjato, composto ainda pela Evos, para conectividade; Mesotech, especialista em videomonitoramento inteligente e Zaori, de mapeamento de dados para agricultura.
Para ter acesso ao relatório completo da pesquisa sobre E-commerce – O Perfil e Preferências do Consumidor Brasileiro, acesse: https://institutoaffare.rds.land/pesquisa-e-commerce