Muitos natalenses aproveitaram a manhã de feriado de Corpus Christi para conhecer um pouco mais da história da nossa cidade. Uma caminhada de cerca de uma hora e meia, por 18 pontos históricos, entre os bairros de Cidade Alta e Ribeira levou educação patrimonial e conhecimento à população, encerrando a programação da Semana do Meio Ambiente de Natal 2023.
A professora Wendy Freitas, que trabalhou por mais de cinco anos em Cidade Alta, foi uma delas. Para a educadora a aula de história pelas ruas da capital foi uma “oportunidade para ver aqueles prédios com outro olhar”, para saber mais por onde as vezes a gente passa e não sabe da história”, conta.
O historiador da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), que organizou o roteiro, Luciano Capistrano, explica que a ideia foi aproveitar o feriado para conhecer um pouco mais a cidade do século XVI ao XX ,por meio da histórias desses importantes prédios e monumentos.
O roteiro que percorreu praças, igrejas e outros prédios históricos contou com a participação de cerca de 70 pessoas e começou na Praça João Maria, em Cidade Alta, e foi finalizado na Praça Praça Augusto Severo na Ribeira.
Entre os pontos visitados estão a Estação do Cordel, o Instituto Histórico e Geográfico do RN, Memorial Câmara Cascudo, Antigo Jornal A República, Prefeitura de Natal. Além das igrejas Nossa Senhora da Apresentação, Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e as praças Sete de Setembro, André de Albuquerque.
Também na programação da caminhada outros locais de destaque foram o Relógio do Sesc, a Avenida Câmara Cascudo, a Travessa Pax e ainda o Solar Bela Vista, Capitania das Artes e Teatro Alberto Maranhão.
Capistrano comenta que “fazer educação patrimonial é fazer política de preservação do nosso patrimônio”, pois segundo ele só é possível preservar nossos prédios históricos fazendo com que essa história seja conhecida pelos natalenses, pelo potiguar e por aqueles que visitam nossa cidade. “A caminhada histórica é um despertar para muitas pessoas que ainda não conhecem e um convite a voltar a esses espaços”, finaliza o historiador.