As exportações do Rio Grande do Norte de janeiro a setembro deste ano atingiram o valor de USD 516.2 milhões e foram 7,9% menores que no mesmo período do ano passado, de acordo com os dados do Centro Internacional de Negócios da FIERN (CIN), que divulgou nesta quarta-feira (11), o levantamento do Comércio Exterior do Rio Grande do Norte referente a janeiro a setembro de 2023.

“Com 51% do total exportado, embora 18,5% a menos que em 2022, os óleos combustíveis lideram a pauta com USD 263 milhões, seguidos dos melões com USD 56.7 milhões, tecidos de algodão, USD 27.8 milhões, melancias e peixes, USD 24.6 e USD 18,8 milhões respectivamente”, explica o responsável técnico do CIN-FIERN, Luiz Henrique Guedes.

Ele acrescenta que os principais destinos das exportações foram os Países Baixos, Estados Unidos, Singapura Espanha e Reino Unido.

Em setembro, as exportações atingiram USD 68.7 milhões, um crescimento de 40% em relação a setembro de 2022. “As exportações de óleos combustíveis voltam a aparecer com mais força após alguns meses em queda. Melões, melancias e tecidos de algodão ocupam as posições seguinte em valores exportados no mês respectivamente”, destaca Guedes.

Importações
Segundo o levantamento do Comércio Exterior elaborado pelo CIN-FIERN, as importações de 2023 estão 62% maiores que em 2022, atingindo USD 502 milhões.

A China é a origem de 45% das nossas importações, totalizando USD 226 milhões, com as células e painéis fotovoltaicos representando 71% desse valor, seguida dos Países Baixos, com 12,7%, Estados Unidos, 10,5%, Índia e Argentina com 4,3 e 3,8% do total importado pelo RN respectivamente. A Rússia também se torna uma origem importante de trigo, com USD 18,8 milhões ou 3,7% do total importado pelo estado.

“O saldo foi de USD 13,7 milhões e a corrente de comércio atingiu USD 1.02 bilhões, crescimento de 17% em relação ao mesmo período de 2022”, conclui.